segunda-feira, 23 de agosto de 2010

4. PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Em muitas empresas as decisões de TI (Tecnologia da Informação) são tomadas de forma isolada. Desta forma todo o planejamento estratégico do ambiente de TI é colocado em segundo plano, ou nem mesmo é realizado. (SEBRAE, 2008)
O PDI (Plano Diretor de Informática) é composto de levantamento de necessidades e análise de custo e o benefício da solução apresentada (hardware, software e pessoal). (POLLONI, 2000)
Conforme o Modelo de Elaboração de PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação) do SEBRAE (2008, p. 7) “o PDTI provém de um estudo de viabilidade necessário para moldar a empresa para os próximos anos”.
Neste âmbito, o PDTI irá auxiliar no planejamento estratégico da aquisição de recursos de informática e sua correta utilização, buscando a modernização e eficiência técnica e administrativa, utilizando princípios de racionalização, uniformidade e qualidade, criando uma política voltada para resultados.
No modelo de elaboração do PDTI do SEBRAE (2008, p. 7), consta que “a gestão de Tecnologia da Informação consiste em um processo gerencial-operacional composto dos seguintes estágios”:
• Mapeamento de necessidades e oportunidades de tecnologia;
• Prospecção de tecnologias;
• Avaliação de tecnologias;
• Disseminação de tecnologias;
• Aplicação (Absorção) de tecnologias;
• Monitoramento/gestão de tecnologias.

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domingo, 15 de agosto de 2010

3 O VALOR DA INFORMAÇÃO

Vejamos como exemplo um escritório de contabilidade, o qual é responsável por todas as informações fiscais de seus clientes. Imaginemos agora se por um acidente ele perdesse essas informações, os prejuízos seriam incalculáveis, pois além do tempo que levariam para recuperar e lançar as informações perdidas, possivelmente perderia esse cliente, causando também uma imagem negativa quanto a sua credibilidade. Stair e Reynolds (2002) afirmam que “o valor da informação está diretamente ligado ao modo com que esta auxilia os tomadores de decisão a alcançar as metas de sua organização”.
Se o resultado da tomada de uma decisão geraria um lucro X para a organização, o valor da informação resultante para esse lucro também seria X. (STAIR; REYNOLDS, 2002)
Podemos perceber que nem sempre o valor da informação é mensurável como no exemplo do escritório de contabilidade, pois ele trabalha apenas com as informações, isso nos leva a considerar que a informação é realmente tão importante quanto ao produto em si.
Segundo Drucker (1988 apud ALBERTIN, 1999, p. 36) “A nova organização depende fundamentalmente da TI, uma vez que se fundamenta na completa disponibilidade de informações”.

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2.1 Desequilíbrios em tecnologia da informação

Cruz (1998, p. 42) expõe 4 regras básicas para a má empregabilidade da tecnologia descritas abaixo:
• Tecnologia ultrapassada é tecnologia cara!
• Tecnologia desatualizada é tecnologia que atrapalha!
• Tecnologia desconhecida causa perda de oportunidade!
• Tecnologia desequilibrada causa prejuízo!
Deparamos constantemente com empresas que não querem investir com novas tecnologias e treinamento para seus funcionários alegando ser um gasto desnecessário, mas na realidade é muito pelo contrário.
Máquinas obsoletas geram mais custos com manutenção, por serem tecnologia ultrapassada, muitas vezes quase nem se acham peças para reposição, demorando muito para serem arrumadas, deixando o operador com trabalho parado até o conserto, gerando prejuízos reais para a empresa. Por outro lado ainda temos o alto custo de peças mais antigas, que chegam a ser até duas vezes mais caras que as atuais.
Outro fator de grande desequilíbrio do uso da tecnologia é a falta de treinamento dos funcionários, um estudo publicado pela Gartner Group constatou que um funcionário mal treinado pode gerar um prejuízo de até US$ 15.000,00 (quinze mil dólares) por ano. (CRUZ, 1998)
Cruz (1998, p. 41) ainda afirma que “isso é o tipo de tecnologia burra! Não economiza nada e ainda causa um descontrole geral no processo produtivo”.

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2 A TECNOLOGIA E A INFORMAÇÃO

A Tecnologia de Informação nasceu com o uso dos computadores nas empresas e organizações, mecanizando o fluxo de tratamento de informações, que antes eram feitas manualmente. (SEBRAE, 2008)
Com o advento do uso dos computadores principalmente no início da década de 90, tem-se focado cada vez mais em busca da qualidade total, seja na redução de custos ou na otimização de processos. (POLLONI, 2000)
Segundo Moresi (2000) na sociedade pós-industrial a informação assume tanta importância quanto os outros recursos de uma empresa, se não o mais importante, a informação assume uma nova realidade devido aos processos de globalização, o que antes era considerado apenas um recurso hoje passou a ser um recurso-chave de competitividade e lucratividade.
“Pessoas que gastam a maior parte do seu dia de trabalho criando, usando e distribuindo informação, são denominados trabalhadores do conhecimento”. (STAIR; REYNOLDS, 2002, p. 4)
Neste âmbito, a tecnologia vem para organizar o fluxo de informações, trazendo maior segurança, flexibilidade e confiabilidade dos dados gerados.
Conforme Cruz (1998, p. 24) “Tecnologia da Informação é todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade de tratar dados e ou informações, tanto de forma sistêmica como esporádica, quer esteja aplicada no produto, quer esteja aplicada no processo”.

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1 ÉTICA NA GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

“Desde quando foi inventado, até o final da década de 80, o computador era usado em poucos nichos de aplicações militares, acadêmicas e comerciais. Hoje, os computadores são um produto de consumo em massa”. (MASIERO; BIGONHA, 2008, p. 33)
Observado este aspecto, a cada dia surgem novas tecnologias e estruturas computacionais, o que dá muito mais acesso, oportunidades e liberdade ao usuário.
Sendo assim, a cada nova tecnologia lançada no mercado, surgem novas questões de ética, as quais envolvem vários temas como acesso não autorizado, propriedade intelectual, privacidade, confidencialidade e competência profissional. (MASIERO; BIGONHA, 2008)
Hoje ainda, não há um código de Ética oficial, devido à área não ser regulamentada. Com base nisso, Leme Filho (2002) expõe um pequeno código de conduta criado pelo Instituto para Ética na Computação, chamado de “Os 10 Mandamentos para a Ética na Informática”, enumerado a seguir:
1. Você não deverá usar o computador para produzir danos em outra pessoa;
2. Você não deve interferir no trabalho de computação de outra pessoa;
3. Você não deve interferir nos arquivos de outra pessoa;
4. Você não deve usar o computador para roubar;
5. Você não deve usar o computador para dar falso testemunho;
6. Você não deverá usar software pirateado;
7. Você não deverá usar recursos de computadores de outras pessoas;
8. Você não deverá se apropriar do trabalho intelectual de outra pessoa;
9. Você deverá refletir sobre as conseqüências sociais do que escreve;
10. Você deverá usar o computador de maneira que mostre consideração e respeito ao interlocutor.

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